As despesas militares globais devem registrar recorde neste ano: US$ 1,06 trilhão.” Existem hoje 600 milhões de armas pequenas e leves, no mundo. E, todos os anos, mais 8 milhões são produzidas. A facilidade do comércio de armas e a falta de controle alimenta cada dia mais conflitos, repressão, crimes e abusos dos direitos humanos.
Os Estados Unidos é o país o responsável por 48% do gasto mundial com armas, e é ele também que lidera, junto com Rússia, Reino Unido, França e Alemanha, o grupo de países que mais exporta armas no mundo.
Com a globalização da indústria de armas, muitas regiões pobres tiveram suas despesas com armas dobradas. Alguns países do Oriente Médio se tornaram mais militarizados, por causa dos conflitos internos. Algumas vezes os gastos com armas são maiores que o próprio PIB do país.
É necessário que se crie um tratado que regule internacionalmente esse comércio, banindo as vendas para países que violam direitos humanos ou sofrem embargo da ONU por estarem em conflitos internos. Em muitos países o comércio de armas gasta mais do que investimentos em saúde.
A violência armada fere não só a população pobre, os militares, a população envolvida em conflitos. O comércio de armas atinge a todos, direta ou indiretamente.
Mayara Bet, no. 26
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