Há um intenso tráfico de armas que colabora com a manutenção dos conflitos que ocorrem mundialmente. Esse comércio iniciou-se durante o período da Guerra Fria, o qual abasteceu o restante dos continentes com armamentos contribuindo com o início dos conflitos.
Entre 1950 e 1990, período em que a Guerra Fria ocorreu, o comércio de armas proliferou-se internacionalmente, mas havia restrições entre os blocos. Quando a guerra chegou ao fim, com estoques excedentes, houve contrabando feito por empresas privadas fazendo com que explodisse várias revoltas armadas e como consequência, um aumento de intervenções humanitárias.
Este comércio é plenamente favorável aos fabricantes, pois há países em que são investidas maiores quantias de dinheiro na parte de armamento do que na parte de saúde, sendo assim, o tráfico de armas o segundo melhor negócio depois do tráfico de drogas.
As armas de pequeno porte são consideradas mais perigosas que armas nucleares, pois são possíveis de serem carregadas a todo o momento e tem fácil acesso. O Brasil lidera o ranking de mortos por tais armas. São cerca de 36 mil mortes por ano, equivalente a 100 mortes por dia.
Enquanto houver irresponsabilidade na fiscalização dos Estados e pessoas que agem conforme os lucros obtidos, o tráfico perpetuará, conflitos novos surgirão e cada vez mais mortes ocorrerão.
Marília Barroso, no. 24
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